Por momentos a minha esperança cresceu. Por artes de um tiro bem dado e uma bala que cumpriu a missão a Luena morreu e fiquei convencido que a novela acabaria, talvez com mais uma ou duas mortes higiénicas.
Ilusão minha: do além apareceu um livro para perpetuar a Luena. Se bem que a novela tenha o que precisa -mulheres com perninha bem torneada, filhos que não são filhos, pais que não são pais, vilãs, vítimas, ciúmes, troca de namorados, sexo, tiros, mistério, traições, imagens de Angola ou Moçambique, musseques, qb- faltou-lhe um homossexual perseguido, uma lésbica vítima, um mendigo humilhado, um empresário ganancioso, um padre sacana e uma falsa beata. Bom ... já era tempo de acabar!
Ainda não acabou e já temos outra novela. É a da Caixa e do putativo administrador, ex-MRPP e proletário rendido às mordomias do grande capital e a todos os males que daí emanam. Já se tornou claro que o governo prometeu por escrito isentar o administrador e a sua estratosférica e competente equipa (melhor parece não haver) de cumprir a lei. Se não estivessem a cumprir a lei, a lei seria mudada para estarem. A coisa corre mal, a Caixa está a esvaziar e qualquer pitosga poderá perceber o desprezo pelo povinho e a arrogância e a soberba que o poder traz. A trapalhada é grande mas maior são os deslavados que a criaram.
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