Vai aí uma indignação pelas palavras de um juiz proferidas numa sentença onde, não se baseou, mas citou a Bíblia: aliás terá sido o Velho Testamento que Cristo veio substituir.
A indignação tem graça pois a Sharia, lei ditada por Maomé, já é aplicada em muitos sítios da Europa e numa base totalmente religiosa sem grandes remorsos nas elites que se indignam.
A indignação tem graça pois a Sharia, lei ditada por Maomé, já é aplicada em muitos sítios da Europa e numa base totalmente religiosa sem grandes remorsos nas elites que se indignam.
A história, contada à maneira antiga, é assim:
- Uma mulher é admoestada pelo marido pois esta põe-lhe os cornos com outro homem (o amante);
- O amante admoesta a mulher pois esta põe-lhe os cornos com o marido (da mulher, não haja confusão).
O José da Porta da Loja já desmontou este castelo de cartas dos media mas a coisa tem ainda seiva para mais uns dias e alimentar a industria da indignação. Depois fica tudo murcho ... coisa que não interessa à terrível vítima da justiça (machista, claro).
A minha opinião: a fidelidade é um dever mútuo. A mulher tem-se banalizado: os tempos em que um homem aquecia os punhos com outro homem por uma mulher já lá vão. Elas ajudam nesta mudança de paradigma: nada de queixas portanto e bem vindas à igualdade.
1 comentário:
O melhor de tudo é ver todos os pseudo-especialistas e especialistas a opinar sobre o acórdão sem sequer lerem o processo.
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