Chavez tem adquirido armamento sofisticado e propõe-se adquirir mais: 12 biliões de dólares já foram gastos e, numa altura em que a economia está numa espiral de problemas e o modelo social já faliu ao ponto das bandeiras do regime como o Bairro Adentro estarem inoperacionais, propõe-se adquirir ainda mais. A exportação forçada do bolivarismo está a levar a um aumento das tensões entre a Venezuela e a Colômbia.
Neste momento o Chavismo faz uma Guerra não declarada usando as FARC como soldados e escoando a produção de cocaína dos terroristas através de Venezuela usando altas patentes militares no processo. Células do terrorismo islamita já estão instaladas em Venezuela e uma junta à fronteira colombiana. Foram encontradas nas mãos das FARC armas vendidas pela Suécia à Venezuela na condição de esta ser o utilizador final: a ligação é assim mais que óbvia e as provocações e ameaças crescem de tom. Na Colômbia o braço político das FARC é a Sra Piedad Córdoba que tenta qual anjo da paz, ajudada por alguma magistratura conivente, promover com os bandoleiros o “diálogo”, “as negociações”, “as oportunidades à paz”, “ a reconciliação”, “terminar o sofrimento do Povo” e outro palavreado “progressista”. Este vocabulário nauseabundo faz parte da plataforma de partida para o assalto final à Democracia. A Sra Piedad Córdoba explora as liberdades da Democracia para a sabotar e instalar no poder um regime medonho e feroz.
Se a situação económica se degradar Chavez só tem uma hipótese para reunir um povo desapontado, cabisbaixo, explorado e enganado: travar uma guerra com a Colômbia para espevitar o apoio das “massas” e poder eliminar fisicamente os opositores. Foi assim que estes regimes sempre funcionaram: inventar inimigos para afastar as próprias responsabilidades e radicalizar para ter tensão e ódio sempre em nível elevado.
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