As novelas têm sido um veículo para destruir a sociedade e a família de uma forma insidiosa e vil. Invadiram o espaço televisivo no horário em que a família se reune e vieram para ficar: uma, duas, três seguidas. Tornaram-se predatórias (lembra um pouco a praga dos lagostins de água doce) e viciantes como as drogas.
Centram as suas tramas nos encontros e desencontros amorosos, vidas de intriga e luxo, questões fracturantes, relações fortuitas e frívolas, sexo subtentendido ou explícito de ocasião, saia tanto mais curta quanto o decote é generoso, corpos bronzeados e musculados: tudo gente perfeita.
Numa novela de baixíssima qualidade, como todas aliás, um Senhora intratável não tolera a namorada do filho por ser negra, e maltrata um homossexual que quer criar uma criança. O homossexual faz sempre de vítima e colhe a simpatia com falinhas mansas.
A ideia doutrinadora subjacente é clara: banalizar a questão da adopção de crianças por homossexuais e estigmatizar as que não concordam com esta causa com ausência de valores morais. A mensagem não é dita de forma clara mas vai-se entranhando nas pessoas como a água numa esponja.
De uma forma lenta vão corrompendo a sociedade e cortando a fina rede que a sustenta. Qual a razão desta conspiração? Apenas o progressismo tonto de acreditar que tudo o que sobreviveu a séculos é retrogrado. Em vez de tentarem aperfeiçoar destroem. Os resultados estão à vista todos os dias.
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