Os recentes acontecimentos com a tentativa de golpe de Estado protagonizado por Zelaya nas Honduras, à boleia de um referendo ilegal usando boletins de voto imprimidos e doados pelo boliburguês e pitybolchevique Chavez , foram uma clara oportunidade para constatar o cinismo e a hipocrisia que se apossou da maioria das Organizações Internacionais. As pessoas de bem, ou os homens bons como lhe chamo, sentem-se cada vez mais órfãs e abandonadas quando observam de perto a actuação no terreno destes vendilhões descarados de tudo quanto é inaceitável à luz do bem comum.
Esperávamos intransigência com os Estados que limitam a liberdade de expressão, que perseguem, que corrompem e são corrompidos, que encarceram e torturam opositores políticos pacíficos, que assaltam os media e os subjugam aos seus ditames, que pactuam e fazem tráfico de droga, que apoiam o terrorismo, que matam, que cometem fraudes eleitorais, que saltam da selva ou de vendedor ambulante ou de grupos terroristas para as cadeiras presidenciais ou cargos de Estado importantes, que se apossam do poder de uma forma absoluta e ilimitada no tempo, que sujeitam as populações à mais abominável pobreza e desprezo.
Mas que fazem estas Organizações: centram as suas atenções em pormenores irrelevantes e tomam decisões unilaterais, claramente não fundamentadas e com claro enviesamento político , quando apenas é necessário defender os poucos valores fundamentais nos quais repousa a democracia.
Refiro-me não só à ONU -que não serve para coisa alguma e ainda entrega as questões de Direitos Humanos a quem não os respeita ou os relativiza de forma tão absurda que eles deixam de ter significado- como também à UE mas fundamentalmente à OEA.
O rosto da OEA é o Sr José Insulza um fracassado político chileno que se acoitou no mais vil e hediondo carreirismo político, abençoado pelo Bolivarismo e pelo insidioso grupo de pressão do Foro de São Paulo (uma espécie de Komintern do Socialismo do Sec XXI) . O Foro de São Paulo é a “menina dos olhos” de Lula da Silva e Cavalo de Tróia do ubíquo multimilionário George Soros na figura de Obama. O Sr Insulza persegue o povo das Honduras e pretende impor contra a Constituição deste país soberano alguém que a mesma Constituição despejou como água suja de lavar o bebé. O facto de terem sido os militares e não a polícia a executar a ordem de prisão do Supremo Tribunal, consequência da violação continuada de vários artigos da Constituição, é absolutamente irrelevante: o bebé não foi com a água, ou seja a Constituição, foi cumprida. Os militares não devem obediência ao Presidente mas apenas a essa mesma Constituição.
Micheletti tenta agora suportar a ruinosa gestão económica do presidente Zelaya (que enriqueceu de forma despudorada e tem amizades pouco recomendáveis entre elas Piedad Córdoba, o braço político das FARC no Senado da Colômbia) e organizar eleições. Merece portanto ajuda económica, apoio político e militar, se necessário, para combater os rambos nicaraguenses infiltrados. Não necessita lições, conselhos ou imposições em assuntos de Democracia e em especial do genuflexo Sr José Insulza, um óbvio seguidor do Cinismo. (Continua).
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