Continua a odisseia nas Honduras. Zelaya, o pistoleiro e agora ilusionista, conseguiu introduzir-se no país e usou a embaixada do Brasil, que aliás tinha retirado o Embaixador, para fazer discursos inflamados de apelo à violência.
Os apelos resultaram no saque de lojas, carros incendiados e outras tropelias feitos pelos seus apoiantes. Micheletti mandou dispersar as centenas de vândalos e mantém a Embaixada do Brasil sob protecção como lhe foi pedido pelo Brasil.
Zelaya está a cumprir, como uma criança bem comportada, a agenda Bolivariana ditada por Lula e Chavez. O tempo está-se a escoar a menos de dois meses das eleições gerais e a pandilha anda aflita.
O crime de incitamento à violência cometido desde as instalações da antiga Embaixada é já de si grave e as Honduras devem pedir reparações ao Brasil dos danos. Zelaya está fechado num espaço pequeno com o resto da quadrilha. A situação tornou-se mais difícil ainda: dizem que Zelaya se drogava e faltou-lhe material para a pica. Está em ressaca. Zelaya diz “Restituição ou Morte”: restituição não, o resto ele que escolha! Agora Micheletti deve cortar a água, a luz e os mantimentos às instalações da antiga Embaixada cuja diplomacia o Brasil cortou e assumir a soberania sobre esta parcela de território Hondurenho prendendo Zelaya e todos os imputados pela Justiça. Entretanto deve ir tentando secar o financiamento dos agitadores: sem dinheiro não há vícios.
Qual a razão da aflição das narcocracias do Foro de São Paulo -Brasil, Venezuela, Equador e Bolívia? É que as FARC produzem 40% da cocaína mundial que enriquece e financia muita boa gente nestes países e as Honduras era uma porta de saída que se fechou! A cocaína chega cada vez em maiores quantidades da América latina e vai matando ou estropiando lentamente os nossos jovens. Na Europa há igualmente indícios de ligações entre a política e o narcotráfico da América do Sul.
Joga-se naquele pequeno Estado a dignidade da democracia e testam-se todos os países do mundo que se dizem democráticos. A Europa joga também um pouco o seu futuro. As Honduras esperam por eles! Ou quem sabe pelos maras.
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