O dito por não dito das testemunhas dos tiroteios e ajustes de contas na noite do Porto é sintomático. Reconhecimentos feitos sem dúvidas à Judiciária, depois de mais uns "cálidos" avisos anteriores da "tropa fandanga" da pancadaria, surtiram efeito: agora são negados. Há medo: não censuro.
Mas é mais uma evidência do desmoronar da Justiça. As testemunhas sabem que:
- Pessoas sem escrúpulos não hesitam em mandar camaradas ajustar contas cá fora;
- As testemunhas não se sentem protegidas;
- É pouco provável que haja condenações levando a uma pena efectiva de vários anos ou pelo menos suficiente para reduzir a fúria destes Rambos;
- Se houver condenação o criminoso sai numa precária e ajusta ele próprio as suas contas.
A protecção aos presos de Guantanamo é afinal mais prioritária. O apoio à mudança de identidade de pessoas envolvidas em crimes graves ainda não chegou aqui mas não tarda!
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