janeiro 03, 2014

Jogos da fome

Ontem vi um pouco: detestável. Fui depressa para a cama! Não sei como se podem fazer filmes em que tudo gira à volta de uma plateia que manobra, assiste e anuncia a matança de jovens por jovens. Algumas das mortes são seguidas do gozo de ter matado. Trata-se de banalizar o lado mais negro do ser humano: matar por desporto e por gosto o seu próprio semelhante.


Hoje o ser humano bestializa-se a uma velocidade acelerada.

5 comentários:

Eduardo Freitas disse...

Creio que se esteja a referir ao (primeiro?) filme da trilogia "Hunger Games" da qual vi há dias, no cinema, o 2º "episódio".

Sendo esse o caso, então divergimos na apreciação do filme. Do meu ponto de vista ele, pelo contrário, retrata a luta pela liberdade contra uma das piores tiranias: a que nos obriga a matar para que não sejamos mortos por mero cálculo por parte de quem detém e quer manter, a todo o custo, o poder.

Um bom Ano Novo!

Eduardo Freitas disse...

Em complemento à nota anterior, deixo um link para uma breve recensão do 2º filme da série, escrito por Jeffrey Tucker e datado de ontem, 2 de Janeiro de 2014: http://libertarianstandard.com/2014/01/02/power-has-failed-us/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+thelibertarianstandard+%28The+Libertarian+Standard%29&utm_content=FaceBook

Anónimo disse...

Esses activistas dos direitos dos animais serão todos vegetarianos? Não haverá quem defenda os direitos das plantas?

Lura do Grilo disse...

Caro Eduardo

Refiro-me a um filme que passou na TV. Não sou crítico de cinema e entendo que em todos os filmes há uma mensagem principal e uma secundária por vezes subliminar. No filme da TV um conjunto de 3 ou 4 jovens (coligados) encontram uma rapariga na floresta e matam-na. Depois passam a comentar debaixo de uma árvore onde está escondida outra:
"Que ridículo. Pediu por favor não me matem". Estes jovens não lutam pela liberdade contra a tirania: fazem parte da tirania. São um braço armado dela como são as milícias bolivarianas. Nesta perspectiva qualquer terrorista luta pela liberdade (como as FARC) e os seus crimes são justificados e justificáveis. A sua causa ganhará como tem ganho por um síndrome de Estocolmo: depois de tanto massacrar, as pessoas estarão dispostas a aceitar a paz em troca da prometida "pacificação" para satisfação do agressor.

No file Avatar a luta das criaturas de verde parece justa e, de certo será. Mas do outro lado que é o inimigo: uns terríveis exploradores de recursos das suas terras. Fica com o ónus de malvado todo aquele que explora recursos naturais.

No Brasil o indigenismo Lulista tem feito com que o Estado proteja alguns "avatares" menos nobres. Zonas remotas habitadas por tribos perdidas no tempo praticam o infanticídio num estado de direito.

EJSantos disse...

Caro Amigo.
Entendo o seu ponto de vista, vi o filme e, de facto, achei-o muito bruto. Mas parece-me que a história pretende ser uma distopia.
Acho que terei que ler o livro, para poder confirmar o que escrevi.
Cumprimentos