novembro 10, 2012

Boomerang: a extraordinária Rashid Dati

Nos tempos que correm de progresso civilizacional, moral e de valores que conduziu a mulher a uma notável igualdade acontecem coisas interessantes. O sexo tornou-se uma actividade prazenteira e, embora sempre cheio de protecções físicas ou químicas, por vezes  acontece a chatice da concepção. Este facto infelizmente relembra que certas partes do corpo não são só para jogar à roleta russa com as doenças e nada como o "aqui mando eu" para findar um aborrecimento disfarçando-o de "interrupção".

Apesar da "informação", da "educação sexual", das "consultas de planeamento" e dos "esclarecimentos" a tal saúde "reprodutiva" significa quase sempre o aborto gratuito e muito seguro à custa do contribuinte seguro. O homem, mesmo que envolvido emocionalmente, nada pode fazer: ele "não ali manda nada" apesar do seu património genético ser de 50%.  Não mandando nada o homem, e sendo apenas mais um numa série de "relações", as consequências são óbvias quando uma concepção segue o seu caminho: o alheamento e a total indiferença. Merecido?

Os argumentos são óbvios:
  • Era só uma bebedeira e um bocado bem passado;
  • Não pretendia nenhum filho;
  • Não sei se sou o pai nem pedi para ser pai;
  • Tinhas a pílula e não a usaste;
  • Se fizeste isso comigo fizeste com outros;
  • Disseste que não havia problema.
Por isso é patético o pedido que a ex-ministra da Justiça francesa faz à Justiça gaulesa  para obrigar um dos 8 homens com quem terá dormido a um teste de paternidade. Afinal que ganharia o feliz contemplado?   Ver o filho de vez em quando, uma carga mensal imposta sobre a sua carteira por um "aqui também mando eu" e um filho que não queria e que ninguém lhe pediu para gerar?

Há sempre o reverso da medalha.

2 comentários:

Anónimo disse...

Excelente! Vou roubar esta posta!

Lura do Grilo disse...

Força