Depois, supondo um empréstimo dos 6 biliões de euros a pagar com juros de apenas 2%, dava um encargo em juros de 10 milhões de € mensais. Ou seja metade dos lucros fabulosos da EDP.
Mas um empréstimo tem que ser amortizado. Este Cavalo de Ferro não come fardos de palha e a aveia que se produz não dá para fazer as bolachinhas que se compram no Hiper.
Para estas contas temos uma simpática função do Excel =PGTO(2%;240;6000000000;0;0) que dá 121.044.488,83 (121 Milhões) € por mês para amortizar o empréstimo a 2% em 20 anos (240 meses). A cada português 12 €/mês ou seja seis tenebrosas EDPs a explorarem com lucros absurdos. Apenas que as contas virão em suaves prestações escondidas num imposto chamado pomposamente "Taxa para o Desenvolvimento Sustentado", "Taxa para a Mobilidade" ou coisa parecida.
Serão ainda 1,5 biliões € por ano de encargos ou grosso modo o valor das exportações da AutoEuropa (3.5% das Exportações de Portugal).
O Cavalo de Ferro vai tornar-se um Cavalo de Tróia e eu não tenho cara de índio nem montada para correr atrás dele.
Para a economia o TGV será tão importante como as dietas da Sra Ceausescu para a saúde dos Romenos, a investigação do Sr Lysenko para a genética ou fotografias da Lili Caneças num banho de espuma para as vendas da revista Nova Gente.
1 comentário:
Pois... Tenho um amigo que há 20 anos ficou "aflito" para fazer crescer a empresa... precisava de 40 mil contos para as instalações... "Como faço?" "Hipoteca as oliveiras todas e compra essa gaita"...
Hoje tem uma das melhores empresas (na sua actividade) do distrito de Leiria... É a vida, é a vida! Chega de fazer contas com um olho fechado e outro aberto...
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