dezembro 07, 2008

Agricultura ... nem sequer de subsistência

Hoje terminei a plantação dos meus alhos. Dizem que pelo Natal bico de pardal e não quis contrariar o ditado.

Os do ano passado, já a lançar raízes e rebentos, rejubilaram com esta oportunidade de voltar à Terra. Aquele pedacinho de tempo perdido é de uma descontracção incrível: cavei, juntei uma folhas caídas que enterrei a servir de estrume e passado pouco tempo tinha um cantinho com 2m2 pronto.

Pequei na régua de construção civil para ajudar a alinhar, sacudi o cão que me lambia a cara com um sábio desafio
-Gato, Gato, acolá ........que ele acabou por não encontrar
abri os buraquinhos com o indicador e 10 minutos depois ficou pronto.

É um investimento ... na maioria dos casos financeiramente ruinoso. Vou sempre, pela manhã, recolher o pão e aproveito para inspeccionar as minhas (poucas) árvores e sementeiras como esta. Algumas coisas não dão nada -a não ser o prazer de as cuidar- outras dão só para nós e outras ainda dão para partilhar com os vizinhos e colegas de trabalho.

É de qualquer forma maravilhoso constatar o que a terra pode dar e gozar de uma liberdade vedada a alguns seres humanos em pleno século XXI.

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