dezembro 11, 2014

Hipocrisia sem limites

A AI anda preocupada com as violações de direitos humanos mas a venda é larga. Só olha a alguns casos que nem sequer configuram esse crime e sempre em países onde sabem que podem falar abertamente. Cuba com milhares de prisioneiros políticos a cumprir penas em condições degradantes, Gaza com a morte de centenas de crianças na abertura de túneis, centenas de crianças colocadas deliberadamente em cenário de guerra pelos fachas de gaza, fuzilamentos sumários, etc nem parece ter recebido atenção. Venezuela com a liberdade de imprensa a zero e grande quantidade de prisioneiros políticos e fuzilamentos extra-judiciais idem. Argentina ... idem.

A mensaleira Dilma derramou lágrimas de crocodilo com a habitual patarata do regime militar e dos seus mortos. Pois uma boa parte dos mortos, alguns com a cabeça esfacelada pelos esquerdistas, parece terem-lhe passado nitidamente ao lado apesar dela pertencer a esses gangues. A maioria dos mortos atribuídos ao regime militar eram delinquentes comuns e terroristas que espalharam a morte nas ruas do Brasil depois de copioso adestramento em Cuba para realizar estas barbaridades. A larguíssima maioria morreu em confrontos com polícia e militares mas com armas na mão: não foi na prisão.

Guantanamo volta a estar na mira dos bem pensantes. Não percebi o que lá se passou! Muitos que por lá passaram já estão no terrorismo de novo e os restantes exibem a cabeça em cima dos ombros e não na cintura. Parecem-me bem.

Um "ministro palestiniano" morreu depois de uma missão de paz com pedras, facas e violência. A morte nada teve a ver com o episódio e deve-se provavelmente a ter trincado a língua e ingerido o veneno que lhe corre no sangue, rebentado o fel ou quem sabe martirizado pelos acompanhantes pois é conveniente. Mas a coisa é tão importante que são exigidos rigorosos inquéritos enquanto que o esfaqueamento, baleamento e atropelamento de civis e crianças na rua, em sinagogas, os raptos e fuzilamento de crianças (fenómenos de violência acicatados pelos clérigos islamitas desde o quartel na "Esplanada das Mesquitas") nada merece.

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