Quando Portugal ia resvalando inexoravelmente nos Ratings, rumo à bancarrota, as agências de rating eram desacreditadas, arrastadas na lama, eram as fontes de todas as conspirações contra as sumidades que tratavam das nossas finanças. As falhas e a inutilidade das ditas agências eram notícia todos os dias.
Ideias peregrinas, como criar agências de rating europeis mais submissas e paroquiais -se possível com lugares para louças, elisas e compagnons de route- era quase uma obrigação moral para castigar a incompetência das existentes.
Passaram os anos e ninguém criou as agências de rating fofinhas e camaradas. Agora a estratégia é derrotá-las pela insistência: dar prazos, fazer ultimatos, choradinhos e chantagens. A bênção das outrora não credíveis agências de rating são agora uma necessidade premente.
Sem comentários:
Enviar um comentário