A RTP tentou lavar o Garzon e fazê-lo de vítima. Trouxe de novo à colação as "vítimas" de Franco -essencialmente milícias de Idalécio Prieto, Negrin, Azaña, Largo Caballero e da ditadura comunista- tendo ele mandado abrir valas comuns destas vítimas. Contudo Garzon só mandou abrir valas comuns que poderia eventualmente atribuir a Franco: nunca nenhuma da Frente Popular. Garzon foi suspenso por ter violado de forma flagrante as regras de defesa de arguidos depois de deixaram cair incompreensivelmente outras violações flagrantes de deveres de magistrado.
E há muitas e muitas. A Frente Popular foi muito mais cruel que as forças de Franco especialmente contra civis de forma indiscriminada: bastava ir à Missa para ter uma sentença de morte. As crueldades da Frente Popular e dos mais de 100 000 mercenários estrangeiros que a serviram, juntamente com as forças de elite soviéticas, falam por si.
Garzon teve à sua mercê o mandante da matança de Paracuellos (milhares de homens, mulheres e crianças: quase todos civis): Santiago Carrilho. Carrilho morreu sem pagar pelos crimes que cometeu.
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