Nuno Crato atravessou corajosamente a matilha e deu uma entrevista bem razoável. Esquivando as habituais armadilhas, de uma entrevistadora que evita cuidadosamente abordar os problemas com seriedade e profundidade antes aproveitando os fait-divers para tentar desacreditar os entrevistados, acabou por dizer galhardamente as verdades que se impõem: há gastos a mais, há resultados a menos, há demasiados professores para cada vez menos alunos.
O momento "desorientação maiúscula" ocorreu quando a Judite, que não sabia o que era o GAVE, perguntou:
- O que diz a um aluno desorientado e perdido, um pai desorientado e perdido quando quer entrar no ensino superior?
Pois eu responderia que teriam que comprar uma bússola, um mapa ou um GPS ou fazer como eu. Escolher ... o amor pode vir depois!
1 comentário:
E os que concluem os cursos de ensino julgam-se no direito de ter, todos eles, direito a exercer a sua profissão. Para isso é necessário haver mais estudantes, ou seja, é preciso repensar a política de natalidade... a não ser que tenha que se importar mais gente vinda de fora para gradualmente substituir o mosaico populacional nativo...
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