A SIC (corrigido): uma vergonha total

A SIC decidiu dar guarida a uma farsa de diálogo e oração entre três religiões monoteístas. Um padre lá vem bater com a mão no peito por causas das cruzadas: não devemos desculpa por causa das cruzadas. Os crentes cristãos eram chacinados quando iam em peregrinação aos lugares santos. Nós fomos isso sim vítimas de crescentadas com um grau de violência e morte incomparável e que chegaram a Viena de Áustria e aos Pirinéus. E continuamos a ser todos os dias: basta ver a perseguição que os muçulmanos movem a todas as religiões e em especial as cristãs. O munir, com a mesma cara de lata do costume, desdobrou-se com queixinhas e sorrisos taqya.

Tudo termina com uma declaração de grandiloquência do jornalista sobre o "extremismo transversal a todas as religiões" (sic). Já foram ultrapassadas as medidas do aceitável que estes jornalistas podem vomitar: esta é mais uma de um jornalista que deve mover-se numa realidade paralela.

Mas o mais chocante estava para vir: foi dado um considerável tempo ao embaixador do Irão! O Irão que vomita ódio ao judaísmo, que não permite o culto a qualquer outra religião nem que o mesmo se faça em casas particulares, que não permite a construção de igrejas, que apedreja mulheres, que corta membros, que enforca homossexuais, que castiga brutalmente a apostasia teve uma excelente oportunidade de lançar uma poias sem um contraditório que era muito simples de fazer. Mas este jornalismo é de uma miséria, cobardia, falta de ética e desprezo pela inteligência do telespectador médio que chego a pensar se ...... são jornalistas.