Um grupo de mulheres promove um jogo (uma ideia mais inovadora é quase impossível hoje em dia: tem que ter Android ou está condenado a ser um Maxwell, um Gauss, um Fourier) para evitar a violência no namoro. Vi isto na televisão hoje de manhã já a minha Maria circulava estando eu de volta do pequeno almoço: não gosto nada. Prefiro que ela fique abandonada na caminha: aqui quem manda sou eu! EU!
Eu é que faço o pequeno almoço, arrumo a louça, faço um chá, ponho a manteiga na mesa, vou buscar o pão, apanho laranjas, meto lenha ... nada dela se meter. Vá ... deixo-a tratar da roupa mas insisto em ajudar a dobrar os lençóis.
Atrapalha-me: não sai da frente, abre os armários que devia fechar, fecha os que deve abrir, quer mudar de canal. Não suporto: hoje batia-lhe não fosse o programa.
Podiam dizer talvez a cada um que, do outro lado, pode estar outra pessoa para quem se deve olhar não como alguém para nos servir mas para nós servirmos. É uma pessoa para avaliar num namoro limpo: que ideias tem, que pensa dos pais, o que faz em casa, que atitudes tem para os avós, como se relaciona com os outros, como cumpre com as suas obrigações, como gasta o dinheiro, como se diverte, como lida com diversas situações e o que pensa de tudo um pouco. Se essa pessoa for confiável e nos preenche é uma pessoa para servirmos! Se não for ... paciência.
Pessoas com cabelo vermelho-roxo e esfaqueadas pelo namorado .... desculpem, não servem para nada. São o exemplo acabado de um falhanço.
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