Confesso que o assunto da CGD me deixa divertido. Divertido porque o dinheiro que lá tenho está bem longe dos 100 000Euros e, por outro lado, pelo facto do capital (moral e ético) presumido da extrema esquerda se ter evaporado como o dos espoliados do BES.
As bizarrias da contratação de António Domingues, para o cargo de um banco público com um estatuto de banco privado e com contrato por medida feito à-la-carte pelos seus próprios advogados, não mereceu indignações, protestos e o habitual rasgar de vestes contra os "grandes interesses" e a "roubalheira".
Por outro lado a sempre solicitada transparência e o combate frenético contra a "negociata", os "jagunços" e o "saque" também foi metido no saco: nem audições, nem comissões ou sequer esclarecimentos são bem vindos. A extrema esquerda cria obstáculos, dispensa de todo e amaldiçoa quem pretende qualquer averiguação sobre como mais de 500 milhões de euros desapareceram de um banco público, com gestão pública de destacados socialistas com quem agora partilham o poder.
A CGD sobreviverá mas o BE e o PCP mostraram o que são: vigaristas palradores e especialistas em reality shows de indignação.
Sem comentários:
Enviar um comentário