Era um pouco mais tarde da hora a que vinham os patinhos e os filhos são sempre filhos.
O pai olhou com ternura para o filho deitado. A mãe aproximou-se do filho deitado, já adulto mas muito jovem, falou-lhe e deu-lhe um beijo compondo com carinho a mantinha que o cobria até ao dia seguinte.
Fechava o velório e no dia seguinte era o dia do funeral e da despedida: até à ressurreição. Chorei como não chorava há muito tempo por um jovem que brincou com os meus filhos: tanta dor, tanta interrogação, tanta revolta, tanta impotência, tanta estupefacção, tanta tristeza.
2 comentários:
Os meus sentimentos, caro Lura do Grilo. Nenhum filho devia morrer antes dos pais.
Muito duro quando ninguém pode ajudar!
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