setembro 08, 2016

O gangue dos silvas espertos


Augusto Santos Silva, uma serpente no meio de personagens iguais e bem conhecidas pela proverbial cortesia política socialista, veio agora com uma decisão em linha de tradição da sua família política.

A propósito das viagens futebolistas de um Secretário de Estado, pagas por uma empresa que mantém um contencioso com o Estado, o Silva trocou uma questão de ética pura num negócio de trinta dinheiros.

Havendo claramente uma lei que impedia o Secretário de Estado de efectuar estas trafulhices o Sr. Silva decidiu que a lei -uma questão de ética pura e simples- não estava regulamentada e diz que a ética vale 150 Euros: receber uma prenda de 150 euros ou menos é ético e de 151 ou mais não é ético (versão socialista).

Receber uma prenda de 1500 Euros deixará de ser uma grave violação das normas e da ética a que um servidor do Estado se deve submeter: passará apenas a ser um simples lapso contabilístico que carregou inadvertidamente um zero à direita. 

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