A antiga entusiasta do regime bolivariano (regime agora incapaz de garantir a alimentação básica, saúde, segurança e liberdade dos venezuelanos, pelo menos numa dose mínima) e esganiçada Martins, que vive do cargo de deputada, escorregou-lhe da boca uma fatwa à liberdade: "Devia haver limites" para classificar a opinião da ex-ministra das finanças que tinha "descido do seu escritório" sobre o Orçamento. Curiosamente o BE (e o papa Louçã) nunca mais abordou o tema Venezuela: a menina dos olhos dos amigos do Podemos.
Mas este BE e PCP são uns garotos: atiram a pedra e escondem a mão. Impõem tudo mas não assumem as responsabilidades: colocam-nas exclusivamente em cima do PS. A responsabilidade política não é uma qualidade destes fanáticos dos gulags mas, tanto a responsabilidade como a táctica, são imagem de marca. Não nos podemos queixar da falta de coerência nestes aspectos.
O orçamento? Não é orçamento: é um manual de caça a um tesouro supostamente escondido algures. Trata-se de uma pesca "à bomba": muito sustentável e respeitadora. Antigamente eram os lucros astronómicos da banca que não pagavam impostos! A causa desapareceu e nem imagino a razão.
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