outubro 03, 2016

A Paz faz-se com a Justiça e não com acordos

A contabilidade é sinistra:
  • Mais de 200 000 mortos e muitos com atrocidades semelhantes ao do Estado Islâmico
  • 25 000 desaparecidos
  • 5 milhões de deslocados
  • Dezenas de milhares de sequestros
  • Dezenas de milhares de violações
  • Dezenas de milhares de crianças soldado
  • Terror, ameaças e roubos
  • Tráfico de droga.
É a contabilidade das FARC que Álvaro Uribe tinha dizimado e levado a um definhamento que a curto prazo seria uma derrota total. Santos traiu este legado e celebrou um acordo com este bando de assassinos (em Cuba ele próprio um regime de assassinos) que implica um perdão total, assentos parlamentares sem votos e toda uma série de regalias impensáveis.

O Povo colombiano rejeitou esta paz podre, uma paz feita de mortos para beneficiar os assassinos. Um paz em que as vítimas que sobreviveram choram e que os seus carrascos celebram em iates no mar de Cuba.

Não pode haver ilusões. As FARC, o braço armado do legal Partido Comunista Colombiano, têm uma fortuna imensa acumulada, manterão o controlo da produção de cocaína e exércitos para a proteger e as receitas serão suficientes para desestabilizar e minar a democracia colombiana. Levarão a guerrilha da selva para a rua: ou porque não integraram bem os guerrilheiros, ora que não cumpriram o tratado ora que são marginalizados! Aí as atrocidades terão mais eco e receberão mais cedências para conseguir a paz. Acontecerá o que aconteceu na Nicarágua com os sandinistas de Ortega: tomarão o poder e não mais o largarão.

A paz só podia ser conseguida com a derrota militar completa e total da organização comunista: um esmagamento copioso até ao último reduto como sofreram os tigres Tamil. Rendição de bandeira branca no ar, sem condições e seguido de julgamento público.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda bem que o povo colombiano não foi na cantiga.