O vinho é agora um possível alvo do Costa desesperado para controlar o défice para, talvez, 4%. Alguns dias é uma choradeira e um queixume derramado sobre a pobreza e o abandono do interior criando de seguida mirabolantes planos e incentivos para levar médicos, empresas e negócios para o interior. O interior tem alguma coisa? Se tem taxa-se. O interior -Douro, Dão, Alentejo- tentam levantar a cabeça (alguns da cacetada sofrida durante o PREC) apostando no sector do vinho e agora oferecem-lhe assim uma ajuda que cativa mais investimento.
As contas são sempre lineares nestas cabecinhas ocas: comercializa-se X sem impostos, com impostos ir-se-á gerar "uma receita" de pX onde p é o imposto. Mas o mercado é vivo e a economia está longe de ser um saco de pancada; reage e ás vezes de forma contundente.
1 comentário:
É um erro grave taxar o vinho, um dos poucos produtos que ainda é quase 100% nacional. Mas se calhar , a ideia do Costa e restante cambada é mesmo essa, acabar de vez com o que é nosso!
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